© Sergio Moraes / Reuters
O ministro extraordinário da transição, Onyx Lorenzoni, afirmou que o futuro Ministério da Economia, que será comandado por Paulo Guedes, ficará responsável pela gestão do FGTS, que reúne recursos de trabalhadores e ajuda a financiar uma série de políticas públicas. O ministro, no entanto, não esclareceu se esse será o mesmo destino do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
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Os dois fundos hoje estão sob o guarda-chuva do Ministério do Trabalho, que será extinto e terá suas atribuições redistribuídas entre as pastas da Justiça, da Economia e da Cidadania. Esse é o desenho apresentado nesta tarde por Onyx, que será ministro-chefe da Casa Civil no futuro governo de Jair Bolsonaro.
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Segundo Onyx, na Justiça ficará a secretaria de registros sindicais, que foi foco de investigações recentes. "No Ministério da Economia estará outra parte muito importante, uma menor (ficará) na Cidadania", afirmou o ministro, dizendo que os detalhes ainda estão sendo decididos pela transição.
Sob o comando de Guedes, Onyx adiantou que devem ficar as partes de fiscalização e de políticas pública para emprego. "Depois tem ajustes finos", disse. Segundo ele, toda essa divisão ainda está sendo debatida entre Guedes e o futuro ministro da Justiça, Sergio Moro.