© Arison Jardim/Secom
A informação divulgada pelo governo de transição de que o problema do Mais Médicos estaria solucionado devido ao preenchimento de 97% das vagas deixadas pelos cubanos deve ser vista com cautela. A opinião é do futuro ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, segundo o qual ainda é preciso esperar para ver se os brasileiros inscritos se apresentarão para trabalhar.
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Ao jornal Folha de S. Paulo, ele pontuou que a primeira cidade a ter grande demanda por médicos após o primeiro edital lançado foi Brasília, sendo que a necessidade real é para regiões consideradas críticas, como Xingu, Acre e Vale do Jequitinhonha.
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“O problema pode ser o preenchimento de vagas nas áreas de difícil provimento, que muito provavelmente não serão ocupadas”, salientou.
Mandetta explicou também que é contra a convocação de médicos recém-formados, beneficiados pelo Fies, para atuação no Mais Médicos. Ao invés disso, o futuro ministro sugere a criação de um incentivo a partir do qual o profissional tenha parte de sua dívida com o governo abatida caso se disponha a ingressar no programa.