CBF usa festa do Palmeiras para se aproximar de Bolsonaro, diz jornal

Segundo a “Folha”, a entidade quer estreitar laços com o novo governo e evitar investigações futuras

© Reuters

Esporte Futebol 04/12/18 POR Notícias Ao Minuto

A cúpula da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) se apresentou oficialmente a Jair Bolsonaro no último domingo (2), no Allianz Parque, no jogo que marcou a festa do Palmeiras pela conquista do título do Brasileirão 2018.

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De acordo com a Folha de S.Paulo, esse foi o primeiro gesto público dos cartolas da entidade em um lobby para se aproximar do presidente eleito. O objetivo do coronel Antônio Carlos Nunes, atual presidente da CBF, e Rogério Caboclo, que assume o comando em abril, é blindar a entidade de uma investigação no novo governo, tendo em vista que três ex-presidentes - Ricardo Teixeira, José Maria Marin e Marco Polo Del Nero - estão encrencados em escândalos de corrupção.

O jornal conta que os dirigentes chegaram cedo ao estádio do Verdão e, no camarote do clube, ficaram à espera de Bolsonaro.

Coronel Nunes e Rogério Caboclo (à direita) cumprimentam o técnico Luiz Felipe Scolari

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A preocupação da CBF se estende na perda de aliados importantes em Brasília, confirmada com o resultado da última eleição. Nomes como o do senador Romero Jucá (MDB-RR) e dos deputados Marcus Vicente (PP-ES) e Sarney Filho (PV-MA), não conseguiram se reeleger. Eles faziam parte da chamada bancada da bola.

A Folha revela ainda que Caboclo ficou entusiasmado com o primeiro encontro com Bolsonaro. Para o próximo presidente da CBF, o contato foi positivo.

Em tempo, vale ressaltar que o convite a Bolsonaro para participar da festa no estádio, no último domingo (2), partiu do Palmeiras. Sabendo disso, a CBF entrou em campo e agilizou os procedimentos para que o capitão reformado fosse bem tratado pela cúpula da entidade, fazendo com que o presidente eleito até entregasse a taça de campeão para o Verdão.

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Além do coronel Nunes e de Caboclo, participaram do encontro Manoel Flores, diretor de competições da CBF, e Walter Feldman, secretário-geral da entidade. Marco Polo Del Nero Filho, filho do ex-presidente da CBF banido do futebol, também estava nos camarotes e conversou com os cartolas.

Apesar de um primeiro encontro considerado positivo para a CBF, a relação com o governo Bolsonaro ainda é uma incógnita, uma vez que a entidade foi próxima ao governo Lula (2003-10) e não foi investigada. Com o governo Dilma, a entidade não teve relação.

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