© Valter Campanato/Agência Brasil
Por determinação da Justiça, a mesa diretora da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) autorizou nesta terça (4) abertura de processo de impeachment contra o governador Luiz Fernando Pezão (MDB), que foi preso na quinta (29).
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O pedido havia sido feito pelo PSOL em fevereiro de 2017, questionando atrasos nos pagamentos de salários dos servidores estaduais e o descumprimento do investimento mínimo em saúde.
Foi arquivado em maio daquele ano, junto com mais sete pedidos de impeachment do governador, pelo presidente da Alerj, Jorge Picciani (MDB), aliado do governador que foi preso em novembro de 2017.
Na votação desta terça, o pedido de impeachment de Pezão foi aprovado por seis votos a um. Segundo a Alerj, a votação acatou recurso do Tribunal de Justiça do Rio, que interveio a pedido do PSOL.
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Segundo a assessoria da Alerj, o rito do processo de impeachment vai ser definido em reunião nesta quarta (5). O mandato do governador se encerra no dia 31 de dezembro.
Pezão foi preso em desdobramento da Operação Lava Jato que investiga esquema de corrupção comandado pelo ex-governador do Rio, Sérgio Cabral, de quem foi secretário e vice.
Para a Procuradoria-Geral da República, o atual governador participou do esquema e o manteve após a prisão de Cabral. Pezão nega as acusações.
O governador do Rio já havia perdido sua força política na Alerj com a prisão de Picciani e dos deputados Paulo Melo e Edson Albertassi, lideranças do MDB no estado, acusados de receber propinas de empresários do setor de transportes.
Enfraquecido, o grupo nem chegou a lançar candidato ao governo na eleição de outubro, vencida pelo ex-juiz Wilson Witzel (PSC). Com informações da Folhapress.