© Yves Herman/Reuters
O presidente da Bolívia, Evo Morales, poderá disputar um quarto mandato consecutivo. A decisão, anunciada nessa terça-feira (4), é do Tribunal Eleitorial Boliviano. Manifestantes que têm realizado atos contra a gestão Morales e até a própria oposição acreditam que a candidatura é inconstitucional.
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"O Tribunal Supremo Eleitoral, em virtude da jurisdição e competência que por lei exerce, aprovou a habilitação de nove candidaturas às primárias de janeiro, incluindo a do binômio Evo Morales-Alvaro García", informa uma declaração lida para a imprensa.
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Conforme referendo de 21 de fevereiro de 2016, a reeleição de Morales foi rejeitada. Em contrapartida, a administração federal não considerou o resultado. A alegação foi um engano por uma suposta existência de um filho do presidente. O fato não pôde ser comprovado.
Segundo informações do G1, no fim do ano seguinte, em 2017, o Tribunal Constitucional autorizou a candidatura do presidente para um quarto mandato, argumentando que era direito de Morares se candidatar.
O que dizem as pesquisas
O primeiro lugar das intenções de voto é do ex-presidente e opositor Carlos Mesa (2003-2005). Ele aparece com 34%, seguido de Morales, com 29%. O levantamento foi do jornal Página Siete. Já em um cenário de segundo turno, se nenhum dos candidatos alcançar 50% dos votos, a distância de Mesa em relação a Morales aumentaria, com 51% para o primeiro e 36% para o segundo.