© REUTERS / Rebecca Cook 
A Federação de Ginástica dos Estados Unidos (USAG) entrou com um pedido de falência nessa quarta-feira (5), devido ao escândalo envolvendo o ex-médico da seleção nacional Larry Nassar, que foi condenado a 125 anos de prisão por ter abusado sexualmente de centenas de garotas.
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A USAG, que enfrenta 100 ações judiciais de mais de 350 vítimas do ex-médico, informou que a decisão foi tomada para poder acelerar o pagamento das indenizações às atletas.
"Devemos às sobreviventes a resolução das reivindicações baseadas em atos horríveis do passado e, através deste processos, tratamos de acelerar essa resolução", informou a presidente da USAG, Kathryn Carson.
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A ação da entidade visa impedir que novas descobertas nos processos das atletas sejam ligadas com a federação norte-americana. Além disso, o pedido de falência poderá fazer com que o Comitê Olímpico dos Estados Unidos (USOC) não desmantele a USAG.
Nassar foi chefe do departamento médico da federação de ginástica entre 1994 e 2016, período que ocorreram os abusos.
Uma de suas vítimas foi a ginasta Simone Biles, vencedora de quatro medalhas de ouro e uma de bronze nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.
Segundo as atletas abusadas pelo ex-médico, os crimes aconteciam quando elas eram tratadas de lesões. Outras vítimas de Nassar foram Aly Raisman, Gabby Douglas, Jordyn Wieber, McKayla Maroney e Alyssa Baumann, que alegou ter sofrido mais de 40 abusos.(ANSA)