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A caderneta de poupança fechou novembro com depósitos líquidos de R$ 684,548 milhões, informou nesta quinta-feira, 6, o Banco Central. O valor reflete o montante de recursos que os brasileiros depositaram na caderneta, já descontados os saques no período.
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No mês passado, conforme o BC, os aportes na caderneta somaram R$ 193,318 bilhões, enquanto os saques atingiram R$ 192,633 bilhões. O destaque ficou para o dia 30, quando houve aportes de R$ 16,793 bilhões na caderneta. O prazo para que as empresas pagassem a primeira parcela do 13º salário terminou no dia 30 de novembro, última sexta-feira.
Considerando os rendimentos de R$ 2,831 bilhões em novembro, o total de recursos depositados na poupança chega hoje a R$ 779,807 bilhões.
No acumulado do ano até novembro, a captação da poupança está positiva em R$ 23,653 bilhões. Isso é resultado de aportes de R$ 2,029 trilhões e retiradas de R$ 2,005 trilhões.
O resultado positivo da poupança em 2018 contrasta com o cenário visto em anos anteriores. Em 2015 e 2016, a crise econômica havia acirrado os saques, com as famílias mais retirando do que colocando recursos na caderneta para fazer frente às despesas do dia a dia.
Em 2017, o cenário começou a mudar, em meio ao início da recuperação econômica. Ainda assim, os primeiros meses do ano foram marcados por mais saques que depósitos, sendo que a recuperação dos saldos ocorreu no segundo semestre.
Este ano, a recuperação gradual da atividade e da própria renda, em um ambiente de inflação baixa, favoreceu a captação líquida de recursos pela poupança.
Atualmente, a remuneração da caderneta de poupança é formada pela taxa referencial (TR) mais 70% da Selic (a taxa básica de juros). A Selic, por sua vez, está hoje em 6,50% ao ano.
Esta regra de remuneração vale sempre que a taxa básica estiver abaixo dos 8,50% ao ano. Quando estiver acima disso, a poupança será atualizada pela TR mais uma taxa fixa de 0,5% ao mês (6,17% ao ano). Com informações do Estadão Conteúdo.
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