© Reuters
A Organização Internacional da Polícia Criminal (Interpol) recusou nesta quarta-feira (5) o pedido do governo equatoriano de formalizar um "alerta vermelho" para prender o ex-presidente do país, Rafael Correa, procurado pela justiça de Quito por suposto envolvimento no sequestro do ex-parlamentar Fernando Balda na Colômbia, em 2012. As informações ao do jornal equatoriano "El Comercio".
PUB
A própria Corte Nacional de Justiça local comunicou a recusa e a "supressão dos dados de Rafael Correa, após ter examinado os elementos que envolvem sua situação política". A organização evocou a Declaração Universal dos Direitos Humanos para justificar a decisão.
O ex-presidente é acusado de ter participado do sequestro do político opositor Fernando Balda, em 2012, na Colômbia.
Entretanto, o crime foi evitado pelas autoridades do país sul-americano.
Correa vive na Bélgica, que é a terra natal de sua esposa, Anne Malherbe, desde que deixou a presidência do Equador, em 2017. O advogado do ex-líder, Caupolican Ochoa, nega que seu cliente tenha pedido asilo político para Bruxelas.
Na Bélgica, Correa afirmou, logo após a decisão da Justiça equatoriana de levá-lo a julgamento, que está sofrendo "perseguição política", chegando a acusar o atual presidente, Lenin Moreno, de tramar todo este caso. (ANSA)