Futuro ministro diz que privatização dos Correios está fora da pauta

Declaração do astronauta Marcos Pontes foi feita no CCBB, em Brasília, onde funciona o gabinete do governo de transição

© Marcelo Camargo/Agência Brasil

Economia Marcos Pontes 06/12/18 POR Folhapress

O astronauta Marcos Pontes, escolhido por Jair Bolsonaro para ser seu ministro de Ciência, Tecnologia e Comunicações, afirmou nesta quinta-feira (6) que a privatização dos Correios não está na pauta.

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"Estão com a gente [os Correios], temos a parte de Comunicações [no ministério]. Por enquanto não está na pauta [a privatização]."

+ Temer diz ser positiva política de privatização defendida por Guedes

A declaração foi feita no CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil), em Brasília, onde funciona o gabinete do governo de transição. A administração dos Correios permanecerá subordinada à pasta que será chefiada pelo astronauta.

A fala sobre a privatização diverge do que defende o futuro ministro da Economia, Paulo Guedes. De formação liberal, ele planeja fazer um amplo processo de privatização das estatais a partir do ano que vem.

Pontes se reuniu com representantes de setores de Ciência e Tecnologia para discutir o futuro da pasta que vai comandar.

O futuro ministro, que é tenente-coronel da Aeronáutica, chegou ao local da entrevista vestindo um macacão de astronauta com as cores da bandeira brasileira e um símbolo da Nasa.

"Eu vim de macacão porque era uma reunião de Ciência e Tecnologia e eu queria falar um pouquinho sobre a vida, sobre essa parte espacial. Também por isso que o traje foi diferente aqui do normal", disse, em meio a pessoas vestidas de terno e gravata.

Pontes disse que um dos pontos que defenderá é a garantia de recursos para recuperar o prestígio de Ciência e Tecnologia no país.

Ele prometeu divulgar os nomes de seus secretários em breve e evitou dar sua opinião sobre as críticas de Bolsonaro ao acordo de Paris, do qual já ameaçou sair, a exemplo do presidente americano Donald Trump.

O futuro ministro disse apenas que do nosso ponto de vista da ciência, é favorável ao acordo.  "Somos favoráveis, mas logicamente a decisão é do presidente e a gente respeita", afirmou. Com informações da Folhapress. 

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