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Em defesa preliminar de uma ação contra ele mesmo, o advogado Valdir Montanari, já conhecido no litoral de São Paulo por usar termos incomuns em processos judiciais, afirmou que o juiz Frederico dos Santos Messias "ostenta nos meios em que circula o apelido de Capitão Gay". Montanari foi suspenso anteriormente por seis meses após ameaçar o mesmo magistrado em outra ação.
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O advogado diz ainda que o juiz "tem um milhão de defeitos" e "um deles é se achar superior a Deus". No trecho seguinte, Montanari chama o juiz de "depravado":
"Outro fato é o de ficar circulando pelas cercanias dos bairros Gonzaga, Vila Rica e adjacências, exercendo a prática de homossexualismo. Ou seja, é um juiz depravado, que não sabe se comportar como mandam os preceitos da magistratura."
Montanari garante não ser homofóbico, mas diz que não admitirá o que ele chama de comportamento "reprovável". O advogado se coloca à disposição de comprovar que o juiz "ostenta nos meios em que circula o apelido de Capitão Gay".
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Para o defensor, o Estatuto da Advocacia e da Ordem dos Advogados do Brasil (EAOAB) permite que ele faça críticas a um juiz cujo trabalho "deixa muito a desejar". Ele também pede a apuração do que afirma serem infrações penais cometidas pelo magistrado.
Ao ser questionado pelo 'G1', o juiz Frederico dos Santos afirmou, nessa quinta-feira (6), que não tem mais processos de Montanari sob a sua condução e que, como há ação criminal contra o advogado, está impedido de falar sobre o caso. Em processo, o magistrado aponta que o advogado cometeu crime de injúria.