© Jonas Pereira/Agência Senado
Preterido do futuro governo, o senador Magno Malta (PR-ES) divulgou vídeo nesta sexta-feira (7) para esclarecer que não é o responsável pela indicação de sua assessora Damares Alves para o Ministério de Mulheres, Família e Direitos Humanos, pasta para a qual ele mesmo já foi cotado.
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"Esclareço que ela não é uma indicação minha. É uma escolha pessoal do presidente, que convidou. Não fui comunicado, solicitado, não fui eu quem indiquei, como algumas pessoas pensam. Não traduz a verdade. Ela é uma escolha pessoal do presidente da República. Desejo toda sorte do mundo a ela", disse Malta.
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Um dos principais cabos eleitorais do presidente eleito, Malta foi de "vice dos sonhos", quando Bolsonaro anunciava publicamente que o queria para o cargo, a alguém que ficou sem qualquer espaço na Esplanada dos Ministérios.
Na quarta-feira (5), ele afirmou que não se sentia frustrado por ter sido deixado de lado na composição do novo governo e que seu compromisso com Bolsonaro "foi até o dia 28 [dia do segundo turno], às 19h30".
No vídeo desta tarde ele deseja "toda felicidade do mundo" a Damares e faz elogios à futura ministra.
"A doutora Damares é capaz, é minha assessora há muitos anos, está comigo no meu gabinete. As minhas lutas de vida, de defesa dos valores, a minha luta contra o aborto, contra as drogas, em defesa das crianças, ela tem participado disso ativamente ao longo desses anos", disse o senador.
"Continuo orando para que o presidente da República, Deus abençoe ele, Deus cubra ele com toda sorte e sabedoria neste novo Brasil que nós precisamos", afirmou.
Mas a indicação de Damares não foi tão bem vista por todos os integrantes da bancada evangélica, como mostrou a Folha de S.Paulo. Damares já foi assessora jurídica da frente parlamentar. Com informações da Folhapress.