Valentim e presidente do Vasco são punidos; Maxi López é absolvido

Os auditores do STJD multaram o Vasco em R$ 1 mil por atraso

© Rafael Ribeiro/Vasco.com.br

Esporte STJD 07/12/18 POR Estadao Conteudo

O Campeonato Brasileiro terminou no último domingo, quando o Vasco finalmente conseguiu se livrar do risco de rebaixamento à Série B, mas, fora de campo, a competição ainda não acabou para o clube. Nesta sexta-feira, a Quarta Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) aplicou punições ao clube, ao técnico Alberto Valentim e ao presidente Alexandre Campello por causa de infrações cometidas durante e depois da partida contra o Corinthians, no último dia 17 de novembro, em São Paulo, pela 35ª rodada do torneio nacional.

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Os auditores do STJD multaram o Vasco em R$ 1 mil por atraso, suspenderam o treinador por uma partida e deram 15 dias de gancho a Campello. O comandante e o dirigente foram sancionados por desrespeito contra a arbitragem. Também neste julgamento, o clube carioca e o Corinthians foram absolvidos por desordem e o vascaíno Maxi López absolvido por reclamação desrespeitosa. A decisão cabe recurso.

Na súmula daquele confronto, o árbitro Wilton Pereira Sampaio informou que houve atraso de um minuto na entrada da equipe vascaína em campo, assim como relatou que houve o arremesso de cadeiras por torcedores que estavam no setor da Arena Corinthians reservado aos vascaínos.

Alberto Valentim, por sua vez, foi denunciado por reclamação desrespeitosa e invasão de campo durante a partida, enquanto Alexandre Campello e Maxi López haviam sido denunciados por reclamação desrespeitosa contra a arbitragem.

No julgamento no STJD, o Corinthians apresentou prova documental, por meio de boletim de ocorrência, com a identificação de 14 pessoas responsáveis pela quebra de cadeiras e arremessos de objetos. Na identificação, duas destas pessoas seriam ligadas à torcida Mancha Alviverde, do Palmeiras, e outras duas torcedoras do Vasco.

Entretanto, o subprocurador-geral do STJD, Gustavo Silveira, alegou que não houve a comprovação de que todos foram devidamente identificados e punidos, além de destacar que o Corinthians não tomou as cautelas necessárias como clube mandante. O representante da Procuradoria pediu ainda a condenação dos demais envolvidos pelas reclamações desrespeitosas.

Paulo Rubens Máximo, advogado do Vasco, apontou que a súmula do jogo relatou que foram arremessadas cadeiras, mas não cita o número de torcedores envolvidos. Já em relação a Valentim, Máximo explicou que o técnico não se dirigiu à arbitragem e que o mesmo estava, na realidade, indignado com a atuação de sua equipe. Finalmente sobre Campello, o advogado pediu advertência pela reclamação e pediu a absolvição na segunda conduta e na do atleta Maxi López por não ser possível identificar na súmula a conduta de cada um.

João Zanforlin, advogado do Corinthians, solicitou a absolvição do clube neste julgamento. "O caso do Corinthians é um problema legal. A comprovação da identificação e detenção dos autores da desordem exime a entidade da responsabilidade. Em razão de estar na lei e do Corinthians ter cumprido e agido, a defesa pede a absolvição. O clube fez o que poderia fazer", disse o defensor, que avisou que o clube já comunicou o Vasco de que o custo será de cerca de R$ 38 mil pelas cadeiras quebradas no dia do confronto do dia 17 de novembro, que terminou com vitória do Corinthians por 1 a 0.

Depois do gol de Mateus Vital, marcado aos 5 minutos do segundo tempo, o Vasco pressionou em busca do empate até o fim e reclamou muito da não marcação de um pênalti de Danilo Avelar sobre Andrés Rios.

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