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Geraldo Alckmin, governador de São Paulo e candidato à reeleição, procurou essa terça~feira minimizar o resultado da análise aos objetos na posse de Rafael Lusvarh Marque e de Fábio Hideki Harano, divulgado ontem (4) pela Folha de São Paulo, que revelaram não se tratar de componentes explosivos/incendiários.
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Para o governador, a prisão dos dois ativistas durante o protesto contra a Copa do Mundo do passado dia 23 de junho, se deve também a outros crimes cometidos pelos manifestantes, incluindo incitação à violência, associação criminosa (eles são apontados como membros dos Black Blocs), entre outros crimes, escreve o diário.
“A própria polícia que fez o laudo e mostrou que neste caso aqui não tinha explosivo. Agora, não é só isso. Você tem como razão da prisão outros fatores que a polícia levante. Infelizmente, o que vimos, não só em São Paulo mas em outros lugares, foram manifestações legítimas, que devem ser apoiadas e até garantida a integridade física dos manifestantes, acabou em muitos casos partindo para o vandalismo, a depredação do patrimônio público e do patrimônio privado, que é crime. E aí é preciso prender as pessaos”, afirmou Geraldo Alckmin.
O governador saiu novamente em defesa da atuação da Polícia Militar e Civil, especialmente em altura de manifestação, como foi o caso em junho. “A polícia procura fazer um trabalho importante não apenas essa questão do explosivo. Mas você tem outras formas de cometer um crime. Mas vou deixar que a Secretaria de Segurança se manifeste sobre o assunto”, garantiu Alckmin.