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Para Wagner Giudice, diretor do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), que analisa o crime organizado, além do crime de posse de artefacto explosivo, os dois ativistas presos no passado dia 23 de junho durante um protesto contra a Copa, estão ainda sendo acusados de associação criminosa, incitação à violência e desobediência à autoridade, entre outros.
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De acordo com o delegado, o laudo conhecido essa semana, que isenta o professor Rafael Lusvarh e o estudante Fábio Hideki Harano da posse de engenho explosivo, não é razão suficiente para os liberar da prisão e apenas enfraquece uma das acusações.
A pena para esse crime vai de 3 a 6 anos de cadeia mas, de acordo com Wagner, só esse crime não seria suficiente para os manter na prisão. Mas ainda assim, o diretor do Deic diz que ainda vai pedir recurso do laudo técnico. “A gente provavelmente fará alguns questionamentos em cima [dos laudos] para complementar. Está dizendo no laudo que não é [explosivo], vamos tentar fazer essa contraprova”, afirmou Wagner Giudice.