© Reprodução/Facebook
A Polícia Civil de São Paulo já ouviu mais de 20 pessoas no inquérito que apura a morte da cadela Manchinha em uma loja do Carrefour de Osasco, na Grande São Paulo. O segurança terceirizado responsabilizado pelas agressões também já prestou depoimento.
PUB
Segundo a Secretaria de Segurança, o suspeito disse que não teve a intenção de atingir a cadela com uma barra de alumínio. Em nota, a pasta informou que, conforme o apurado até o momento, “o Carrefour não prestou socorro ao animal, tendo apenas acionado o Centro de Zoonoses”.
O funcionário disse ainda que superiores pediram que ele retirasse o animal de dentro da loja. Como Manchinha não quis sair e começou a rosnar, ele usou a barrar para bater no chão e assustá-la. Ele só teria percebido que o cão estava ferido, quando ele voltou à loja sangrando.
+ Bebê de 9 meses é encontrado morto em lixeira no DF
Funcionários da prefeitura levaram o animal para o atendimento de emergência, mas ele não resistiu. Como o órgão municipal tinha sido informado que se tratava de um atropelamento, cremou o corpo, como normalmente faz nesses casos.
A captura de Marchinha, feira com um enforcador, também foi questionada por protetores dos animais e ativistas. A administração do supermercado informou que a cadela chegou a desfalecer durante a captura.
O inquérito deve ser concluído pela Delegacia de Investigações sobre o Meio Ambiente na próxima semana para então ser encaminhado à Justiça.