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De acordo com o ministro, Bethlem será investigado pelos crimes de corrupção passiva, evasão de divisas e lavagem de dinheiro. O parlamentar é acusado de receber dinheiro para beneficiar a organização não governamental (ONG) Casa Espírita Tesloo, entre 2010 e 2012, quando ocupava o cargo de secretário de Desenvolvimento Social na prefeitura do Rio de Janeiro.
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De acordo com gravações feitas em 2011 pela ex-mulher do deputado, Vanessa Felippe, Bethlem conta que tinha receita de R$ 100 mil por mês, dos quais “em torno de uns R$ 65 mil a R$ 70 mil” eram resultado de convênios com uma ONG que fazia o cadastro de famílias em programas sociais. Ainda de acordo com os registros, mais R$ 15 mil vinham de uma empresa que fornecia refeições para ONGs.