© Divulgação
Quase dois meses depois da sua prisão inicial, o professor Rafael Marques Lusvargh e o estudane Fábio Hideki Harano foram liberados no final da noite dessa quinta-feira (7). Os manifestantes foram detidos a 23 de junho durante um ato anti-Copa na avenida Paulista e, na época, a polícia terá defendido que os dois tinham artefatos explosivos em suas mochilas.
PUB
A suspeita dos policias levou à prisão dos dois ativistas durante 45 dias. Esse era o crime principal de que eram acusados, além de incitação à violência, associação criminosa e eram ainda acusados de liderar manifestações violentas, segundo a Folha de São Paulo.
Lusvargh e Harano receberam ordem de liberdade determinada pelo juiz Marcelo Matias Pereira depois de um laudo da polícia confirmar que os objetos em questão não era, na realidade, explosivos. Os dois eram ainda acusados de liderarem ou de, pelo menos, integrarem o movimento “black bloc”, grupo conhecido pela destruição de patrimônio público e privado.
Com a divulgação do laudo técnico, Pereira afirma que “é forçoso concluir que a acusação restou de sobremaneira fragilizada, na medida que ficou demonstrando que os acusados não portavam qualquer artefato explosivo ou incendiário”. Com base nos restantes crimes de que são acusados, o juiz acredita que, “em caso de condenação, quando muito, ultrapassarão o patamar de quatro anos”.