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O cardeal Filoni disse que sua indicação como enviado ao Iraque, mais que um gesto de confiança do papa, é um gesto que expressa a solidariedade do papa para com a situação de "cristãos que sofrem neste momento por ter deixado a própria casa e por ver suas raízes ceifadas, por terem sido humilhados, deixando suas casas assim como estavam e buscando refúgio em outro lugar".
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De acordo com Filoni, a viagem ainda está sendo organizada, porque não é fácil chegar ao lugar. "Mas não é necessário assustar-se, porque disporemos do que for necessário para fazer a viagem e ver de que modo por algum tempo podemos estar próximos desse povo."
O porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, informou que o cardeal Filoni foi núncio no Iraque e Jordânia durante seis anos: nos últimos anos do regime de Saddam Hussein, durante a guerra no Iraque e também nos primeiros anos sucessivos.Segundo Lombardi, durante a guerra, Filoni foi praticamente o único diplomata estrangeiro a permanecer na região.