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A apuração foi aberta com base em uma representação feita pelo PSDB. A parte criminal do procedimento será encaminhada à Procuradoria-Geral da República (PGR), porque envolve parlamentares, que têm foro privilegiado.
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O caso veio à tona com denúncia publicada pela revista Veja. Segundo a publicação, a presidenta da Petrobras, Graça Foster; o ex-presidente da estatal José Sergio Gabrielli e o ex-diretor da Área Internacional Nestor Cerveró "tiveram acesso antecipado às perguntas e foram treinados para responder aos questionamentos“ da comissão.
Após a divulgação da matéria, baseada em um vídeo no qual aparecem três empregados de alto escalão da Petrobras discutindo estratégias para os depoimentos, o Senado instalou uma comissão de sindicância para apurar as denúncias. Os trabalhos devem ser concluídos em 30 dias, que podem ser prorrogados. O presidente da CPI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), também pediu que a Polícia Federal investigasse as denúncias de combinação entre a estatal e senadores.