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Oito meses após a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o PT tenta reanimar a militância e reacender a campanha pela liberdade do petista. Nesta segunda-feira, 10, apoiadores de Lula farão um ato na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo (SP), local onde ele se entregou à PF no dia 7 de abril, para reforçar a mobilização em defesa do ex-presidente.
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Além disso, na segunda e na terça-feira, a Fundação Perseu Abramo, braço teórico do partido, fará uma conferência internacional em São Paulo com a presença do ex-prefeito Fernando Haddad, candidato derrotado na eleição presidencial, da ex-presidente Dilma Rousseff e da presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, para debater "defesa da democracia".
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A campanha internacional a favor da liberdade de Lula deve ser um dos temas discutidos. Na legenda, o ex-chanceler Celso Amorim é responsável por organizar a mobilização a favor de Lula fora do Brasil.
Preso há oito meses em Curitiba após condenação na Lava Jato, o ex-presidente enviou uma carta ao Movimento Sem Terra lida no sábado, 8, por Haddad em Guararema (SP). No recado, o ex-presidente cita dado do IBGE revelando que, de 2016 para 2017, dois milhões de pessoas passaram para baixo da linha de pobreza no País e faz críticas indiretas ao presidente eleito, Jair Bolsonaro. "Infelizmente, as políticas que se anunciam no País, aprofundando as medidas do governo Temer, só devem piorar as perspectivas de futuro dos brasileiros", diz a mensagem.
Na carta, o ex-presidente pede aos apoiadores para "redobrar forças" visando retomar o "rumo de um Brasil mais justo" no futuro.