© Secretaria Segurança Pública / Chello Fotógrafo
O futuro ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles afirmou à Folha de S.Paulo que pretende "ajudar o Brasil a se desenvolver. "Vamos preservar o meio ambiente sem ideologia e com muita razoabilidade".
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"Respeitaremos todos aqueles que trabalham e produzem no Brasil, não só na agropecuária, mas todos os setores produtivos, inclusive na infraestrutura", disse.
Com o anúncio, feito neste domingo (9) pelas redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro conclui suas nomeações, fechando seu governo com 22 ministérios, sete a mais do que o previsto durante a campanha.
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Salles é advogado e ex-secretário de Meio Ambiente do governo de São Paulo na gestão de Geraldo Alckmin (PSDB). Concorreu ao cargo de deputado federal pelo Partido Novo nas eleições deste ano, mas não se elegeu. Ele é um dos criadores do movimento Endireita Brasil.
Quando era secretário do governo do tucano, ele e mais duas funcionárias da sua equipe foram alvos de uma ação de improbidade administrativa por suspeita de esconder alterações em mapas do zoneamento ambiental do rio Tietê, na Grande São Paulo.
Questionado sobre sua relação com ambientalistas, Salles afirmou que "todos serão respeitados e ouvidos".
O Ministério do Meio Ambiente foi alvo de polêmicas desde a campanha de Bolsonaro. Quando ainda era candidato, ele prometeu unificar a pasta à Agricultura, mas acabou desistindo após sofrer pressão de ambientalistas e de ruralistas.
A escolha para o ministério ocorre no rescaldo da repercussão negativa gerada pela desistência do governo brasileiro de sediar a Cúpula do Clima, Cop-25, em 2019.
Embora o Ministério das Relações Exteriores tenha justificado a mudança por ausência de Orçamento, no exterior, a medida foi vista como uma ação do governo Bolsonaro, que critica a ação de organizações internacionais em relação a assuntos do clima. Com informações da Folhapress.