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O painel de encerramento do festival Comic Con Experience 2018 foi também um dos mais aguardados pelos visitantes. Aos gritos e pulos, Noah Schnapp, Caleb McLaughlin e Sadie Sink, que interpretam Will, Lucas e Max na série "Stranger Things", foram os últimos a ocupar o palco neste domingo (9) para falar sobre o programa da Netflix.
Foram divulgadas menos informações sobre a terceira temporada do que era esperado pelos fãs, mas um curto teaser revelou que a continuação da série, que chega à plataforma de streaming em 2019, se passará durante o verão de 1985. Além disso, foram mostrados os nomes da nova leva de episódios, dentre eles, "O Aniversário" e "O Caso da Sauna".
Os atores relembraram momentos da segunda temporada da série, como a cena do exorcismo de Will. "Lembro até hoje da última noite que gravamos. Gritei bastante, tanto que minha voz ficou 'arranhada' e tive que tomar muito chá", conta Noah.
Ele e Caleb também confessaram que não gostaram, de início, da entrada de Max na série. "Quando anunciaram a entrada dela eu fiquei um pouco como o Lucas, cético, mas aí vi que era a Sadie e pensei 'vai ser tranquilo'", conta Caleb.
Noah complementa: "Primeiro, eu fiquei chateado, mas depois me empolguei, porque queria conhecer uma pessoa nova para trabalhar". Sadie o interrompeu para retrucar: "Eu não acho que você gostou de mim".
A atriz foi lembrada no painel como uma personagem que dá tom à força das mulheres. "Algumas pessoas acham que é muita pressão, mas é uma honra ser um exemplo para as garotas", disse Sadie.
NOS ANOS 1980
Como jovens dos anos 2000, os três atores contaram que suas experiências revivendo os anos 1980 pareceram muito reais. Caleb comentou que, gravando as cenas no portão dos estúdios, realmente se sente como uma criança dos anos 1980. "É como as histórias que meus pais me contaram."
O ator justificou a temporariedade da série dizendo que o grupo não poderia ficar três dias fora de casa sem avisar os pais, e que Will já teria sido encontrado porque ele teria um GPS do celular.
Noah também confirmou que o set reproduz tão bem a década que é como se estivesse vivendo nela. Ele diz gostar especialmente dos walkie talkies e das músicas. "É como uma máquina do tempo", lembra Sadie, citando o fato de que apenas em uma época como essa os pais deixariam uma menina ficar livre o dia todo, no porão, sem notarem. COm informações da Folhapress.