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Miziaro explicou que a identificação das vítimas está sendo um trabalho muito complexo porque os corpos estão bastante fragmentados. De acordo com ele, 50 pessoas entre legistas, peritos e técnicos, com acompanhamento da Polícia Federal, participam do trabalho, iniciado ontem à noite. Até agora, não foi possível o reconhecimento de nenhum dos restos mortais.
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O deputado federal Beto Albuquerque, líder da bancada do PSB na Câmara dos Deputados, que esteve pela manhã no IML, disse que recebeu informação do IML de que o prazo mais otimista para conclusão dos trabalhos dos legistas é sábado. O ex-ministro da Saúde e candidato ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha, também esteve no local. Os dois políticos informaram que há decisão para os corpos serem liberados somente quando todos estiverem identificados.
O acidente ocorreu ontem (13), em Santos, quando o avião refazia os procedimentos para pouso no município vizinho de Guarujá, após arremeter na primeira tentativa, por mau tempo. Além de Campos, morreram Pedro Valadares, assessor direto; Carlos Augusto Percol, assessor de imprensa; Marcelo Lira, cinegrafista; e Alexandre Severo, fotógrafo oficial, além dos pilotos da aeronave Cessna 560XL, prefixo PR-AFA, Marcos Martins e Geraldo da Cunha.