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“A conclusão é que é muito provável que o primeiro resultado, portanto, a identificação da primeira vítima, saia no sábado. A partir daí, é mais acelerado, mas não dá para concluir que, no sábado, nós teremos os resultados das sete vítimas”, disse, após visitar o Instituto Médico-Legal (IML) Central da capital paulista, no bairro de Pinheiros.
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Feldman, que é médico, elogiou o trabalho dos legistas que estão trabalhando no caso e disse que ficou chocado com o estado dos restos mortais. “Há mais de 50 de profissionais [trabalhando], médicos, dentistas, sociólogos, antropólogos, peritos. É muito chocante, muito triste, aqueles que nós acompanhamos nos últimos dias, vê-los neste estado, nesta situação”.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo, o IML colheu material genético de apenas duas famílias de vítimas até o momento: da de Pedro Valadares e de Marcos Martins. Hoje, um perito da Polícia Federal partiu para a cidade de Governador Valadares para colher material genético da família de Geraldo Cunha.
“Eu diria que está chegando [o material genético]. É uma logística complexa, envolve seres humanos, mas há uma confiança muito grande que, a partir de sábado, os trabalhos acelerem, ocorra a identificação e, a partir daí, nós podemos, não necessariamente no sábado, concluir os trabalhos”, destacou Feldman.
O deputado disse que, a pedido de Marina Silva, não falaria sobre questões ligadas à política e à candidatura do PSB à Presidência. No entanto, ele adiantou que a ausência de Eduardo Campos não será impecilho a continuidade da coligação entre a Rede Sustentabilidade e o PSB.
“Eu quero deixar muito claro. Alguns têm explorado essa ideia da divisão, 'sem Eduardo não é possível manter essa coligação'. Eu diria: muito pelo contrário. O legado do Eduardo Campos é um legado de uma aliança que se caracterizou pelo programa. Foi uma aliança programática. Evidentemente que ele gostaria que ela continuasse apesar da ausência dele”, destacou.