© REUTERS/Amanda Perobelli
O atirador que invadiu a Catedral Metropolitana no Centro de Campinas, São Paulo, durante uma missa nesta terça-feira(11), realizou 22 disparos dentro da igreja e acabou matando quatro pessoas e deixando outras quatro feridas antes de cometer suicídio no altar da igreja.
PUB
O delegado José Henrique Ventura, responsável pela investigação do caso acredita que sem a intervenção da Polícia Militar o crime poderia ter sido ainda pior.
"A gente vê que foram tiros aleatórios, não havia vítima escolhida. Se não houvesse a intervenção policial, eram mais dez, vinte pessoas mortas" disse ele em entrevista ao Globo.
+‘Ninguém pôde fazer nada; foram mais de 20 tiros’, conta padre
A catedral que se localiza no centro da cidade estava com lotação média para a missa que teve início as 12h15. A maioria do público composto por idosos foi surpreendido pela ação do atirador que começou os disparos quando o padre Amauri Thomazzi já havia encerrado a cerimônia.
"A missa já tinha acabado, nos recolhíamos para outras atividades. Não vi quando o primeiro tiro foi disparado" relatou o padre ao Globo.
Uma equipe de PMs que fazia ronda pelo calçadão da cidade se assustou com os disparos e correu até a catedral. Quando entraram na igreja encontraram Euler Fernando Grandolpho, de 49 anos, ainda com a pistola na mão. Um dos policiais disparou e acertou o atirador na região do tronco, Euler sentou-se próximo ao altar, apontou a pistola contra sua cabeça e atirou.
"Ele não tem passagem pela polícia, tudo indica que se trata de um lobo solitário" descreveu o delegado.