© Maurício Garcia de Souza / Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo
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O Ministério Público Federal pediu, nesta terça-feira (11), a inelegibilidade por oito anos do futuro ministro do Meio Ambiente do governo Bolsonaro, Ricardo Salles, candidato não eleito a deputado federal pelo Partido Novo. Ele é acusado de abuso de poder econômico e de uso indevido de meios de comunicação durante o pleito eleitoral de 2018. A informação é do jornal Folha de S. Paulo.
Segundo o MP, Salles travestiu de propaganda institucional da pessoa jurídica do "Movimento Endireita Brasil", do qual é um dos fundadores, um pacote com 13 anúncios publicados no jornal O Estado de S. Paulo entre 30 de maio e 22 de julho. Os anúncios foram caracterizadas pelo Ministério Público como propaganda eleitoral antecipada.
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Neles, ainda segundo o MP, constam informações relativas ao programa político de Salles e o mesmo número de telefone utilizado em sua campanha.
Salles também enfrenta uma ação de improbidade administrativa relativa ao período em que foi secretário do Meio Ambiente de Geraldo Alckmin no governo de São Paulo. Ele teria favorecido indústrias e mineradoras ao afrouxar as regras de exploração de áreas de proteção ambiental próximas ao rio Tietê.