© freddie marriage / Unsplash (Foto ilustrativa) 
PUB
A primeira Feira do Livro Feminista (Filfem) acontece nesta terça-feira (11), em Buenos Aires, impulsionada pela inquietude das organizadoras por reunir obras que abordem distintas perspectivas da questão de gênero.
+ Banda Natiruts será tema de documentário
A iniciativa partiu de 12 jovens militantes que trocavam textos e títulos de livros pelo Whatsapp mas não os encontravam facilmente nas livrarias e se perguntaram sobre porque de não juntá-los no mesmo espaço. Assim, em três meses, elas juntaram as obras que estarão disponíveis ao público a partir desta noite, na capital argentina.
"Estamos felizes , não podemos acreditar que isso está acontecendo. Foi fazer a convocatória e encontrar a solidariedade e humildade dos grandes", disse Micaela Gentile, uma das organizadoras do projeto,em entrevista à ANSA.
Após enviarem convites por email a editoras, elas não esperavam ter tamanha receptividade nem que a convocação fosse difundida tão rapidamente. A Filfem conta com 90 expositores, entre eles grandes editoras, ilustradoras, livrarias, cooperativas e autores autônomos.
"Entre os conteúdos, não estão somente obras teóricas, mas livros de família com perspectiva de gênero, livros infantis não machistas para quebrar o domínio das princesas que cozinham e criam filhos enquanto os príncipes saem para buscar o sustento", acrescenta Gentile.
Haverá três painéis de debate e exposições com a participação da socióloga e historiadora Dora Barrancos, a jornalista Luciana Peker, a professora de filosofia Lux Moreno e a ativista Sasa Testa. Os temas serão "Editoras em ação", "Trans(h)itos"e "A batalha das dissidências: sexo, corpos e gêneros na busca do prazer emancipado". O eveto terá entrada gratuita. (ANSA)