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A Polícia Civil de Campinas esteve nesta quarta-feira (11) no quarto do atirador responsável pela morte de quatro pessoas em uma igreja de Campinas, no interior paulista, ontem (11). O objetivo foi recolher objetos pessoais que possam ajudar a esclarecer os possíveis motivos que o levaram a cometer o massacre.
Entre os itens apreendidos, segundo o Uol, estão dois gravadores, dois computadores e um tablet.
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Em um diário, é possível ler trechos como: ""Passei com o meu cão em frente uma construção ao lado de uma casa q os moradores tem uma veterinária e uma delas gritou com 'as paredes': 'e aí Ceará', sobre o massacre ocorrido dias atrás. Ok. Hj, 31/01/18 passei por lá e falei alto com o celular desligado na orelha E AÍ REALENGO".
O episódio do Ceará possivelmente tem relação com a chacina que deixou 14 pessoas mortas em Fortaleza, em janeiro, numa disputa de territórios entre facções criminosas. No caso de Realengo, a possibilidade é que o atirador se refira ao massacre de 12 crianças em uma escola do bairro carioca em 2011.
Outro trecho do diário diz: "170 km/h foi condenado a 9,5 anos, qual será a pena p/ os viados q estão "ouvindo minha casa", me perseguindo etc, etc, etc... há + de 10 anos? Uma viagem pelo mediterrâneo com direito a acompanhante com tudo pago ?????".
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