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A Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma), que calculou a defasagem, mandou esta semana ofício ao Ministério da Saúde, ao Ministério da Fazenda e à Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) solicitando a complementação da lista, que é a relação de medicamentos isentos de PIS/Cofins.
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Depois de sete anos sem fazer alterações, o Ministério da Saúde atualizou a lista positiva no final de junho, incluindo 174 remédios. Segundo a pasta, com esta inclusão, 75% dos medicamentos de tarja vendidos no país são isentos de PIS/Cofins. Para a Interfarma, a atualização da lista positiva deveria ser constante.
Não existe um prazo determinado para a atualização da lista, porém, há critérios para a inserção de novos remédios, como, por exemplo, ele deve ser destinado para tratar doenças crônicas e degenerativas e atender aos programas de saúde do governo instituídos por meio de políticas públicas.
Para ter o incentivo, os medicamentos precisam ainda estar sujeitos à prescrição médica, ser identificados por tarja vermelha ou preta e destinados à venda no mercado interno.