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De acordo com informações do sindicato, a GM pode suspender o contrato de trabalho de até 930 funcionários, por cinco meses, entre 8 de setembro e 7 de fevereiro de 2015, com garantia de seis meses de emprego quando retornarem. Antes, seriam suspensos temporariamente 968 funcionários, mas depois de reivindicações dos trabalhadores a montadora aceitou baixar o número.
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Durante o período de suspensão do contrato, parte dos salários é paga pelo governo federal, por meio do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Os trabalhadores em layoff também terão direito a receber a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e às conquistas da campanha salarial de 2014.
O sindicato informou que os trabalhadores da GM também decidiram cobrar da montadora o cumprimento do acordo assinado em janeiro de 2013, em que a empresa se compromete a priorizar a fábrica de São José dos Campos no caso de trazer novos investimentos para o Brasil. Além disso, aprovaram o início de mobilizações da categoria, que reivindica reajuste de 12,98%, jornada de 36 horas semanais, piso do Departamento Intersidical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), de R$ 2,9 mil em julho, e estabilidade no emprego, entre outros.
De acordo com o sindicato, as negociações se desenvolvem desde julho com os grupos patronais, mas ainda não houve avanços. A data-base dos metalúrgicos é 1º de setembro. Entre as principais empresas do setor, na região, estão General Motors, Embraer, Chery, Avibras, Hitachi e TI Automotive.
Atualmente, a montadora GM tem 5.350 funcionários na planta local e produz os modelos Trailblazer e S10, além de motores, transmissões e CKD (kits para exportação). Procurada para comentar o resultado, a GM não retornou as ligações.