© LUCAS MERÇON/FLUMINENSE F.C.
A situação política quase insustentável no Fluminense pode culminar com a renúncia do presidente Pedro Abad, hipótese que pode se concretizar até o fim desta semana.
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Isolado e acuado, Abad tenta construir uma saída honrosa do clube e quer evitar o impeachment a qualquer custo. No próximo dia 20, o Conselho Deliberativo tricolor vota a matéria, mas essa ruptura traumática seria ruim para vários lados.
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Além de o Fluminense mergulhar em uma grande crise institucional, o estatuto prevê que o impedimento seja precedido de eleições no clube em até 45 dias.
Caso o atual mandatário simplesmente renuncie, assume Fernando Leite, presidente do Conselho Deliberativo do Flu. Um pedido de licença também seria uma possibilidade e isso está sendo avaliado.
Leite faz parte do grupo que tem entre seus expoentes Cacá Cardoso, ex-vice geral, e Diogo Bueno, ex-vice de finanças. Os antigos aliados de Abad entendem que têm condições de tocar o Fluminense até novembro de 2019, quando um novo pleito aconteceria.
"Eu não poderia antecipar a eleição (em caso de renúncia). Caso isso aconteça, legalmente eu passaria a assinar documentos do clube como presidente. Mas essa é uma decisão que cabe ao presidente", explicou Leite à reportagem.
Por outro lado, antecipação do pleito é o que deseja a ala capitaneada por Celso Barros, Mario Bittencourt e Ricardo Tenório. Integrantes de um grupo que deseja concorrer à presidência, a trinca entende que o caminho é a convocação de uma Assembleia Geral Extraordinária, que poderia mudar o calendário tricolor.
Em meio a este cenário, Abad procura um caminho menos tumultuado para construir sua possível saída das Laranjeiras. Até a aliados mais próximos, ele já confidenciou que não reúne mais condições de gerenciar o Fluminense. Com informações da Folhapress.