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De acordo com a EPE, as principais causas da queda no consumo das indústrias foram o cenário externo desfavorável, a redução na demanda doméstica e a influência da Copa do Mundo sobre o funcionamento das indústrias, com menor número de horas trabalhadas.
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Em contrapartida, segundo a EPE, a sobra de energia gerou oportunidades para a venda do excedente de energia no mercado interno. O setor metalúrgico apresentou uma das maiores retrações no consumo de eletricidade, com destaque para o estado de São Paulo, onde o segmento apresentou queda de 37% em julho.
A indústria automotiva consumiu menos 17,7% de energia, resultado da diminuição de 21% na produção de veículos. Houve também recuo no setor químico, de 3,2% em São Paulo e de 1,9% na Região Sul.
Os novos cenários econômicos levaram a EPE a reduzir a expectativa de crescimento no consumo energético no país em 2014, de 4% para 3,2%. Já no setor residencial, o consumo deverá ser maior. No primeiro semestre deste ano, comparado com igual período de 2013, o consumo de energia aumentou 7,1%. Segundo a estatal, o consumo de eletricidade nas residências deverá aumentar 5,7% em 2014, sobre o ano anterior.
Para o período entre 2014 e 2018, a EPE projeta crescimento médio no consumo de energia de 3,9% ao ano, puxado principalmente pelos setores residencial e comercial, que deverão apresentar alta entre 4% e 4,5% ao ano. Os dados completos da resenha podem ser acessados na página da EPE na internet.