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O presidente do Chile, Sebastian Piñera, confirmou nesta sexta-feira (15) que seu país sediará a próxima Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP25), de 11 a 22 de novembro de 2019, após acordo unânime obtido na Polônia. O Chile se envolveu em intensas negociações esta semana para levar a conferência ao país e impedi-la de retornar à cidade alemã de Bonn, depois que o governo brasileiro desistiu de sediar o evento. "Teremos a tremenda responsabilidade de liderar e avançar para um melhor controle da mudança climática e aquecimento global após o progresso feito na COP 21 em Paris e na COP 24 em Katowice", ressaltou Piñera.
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As conversas ocorreram de maneira especial com a Costa Rica, que no início também se propôs a organizar a cúpula, no entanto, desistiu da candidatura por questões financeiras. "A Costa Rica e outros países da região concordaram em apoiar o Chile para que receba a COP25", disse o ministro do Meio Ambiente e Energia da Costa Rica, Carlos Manuel Rodríguez.
Através do Twitter o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), comentou a desistência do Brasil em ser o país sede da COP25.
Abrimos mão de sediar a Conferência Climática Mundial da ONU pois custaria mais de R$500 milhões ao Brasil e seria realizada em breve, o que poderia constranger o futuro governo a adotar posições que requerem um tempo maior de análise e estudo. O Estadão esnoba o bom jornalismo!
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) December 15, 2018
Na Polônia, a ministra do Meio Ambiente do Chile, Carolina Schdmit, agradeceu "o grande apoio da Conferência das Partes para sediar a COP25 no Chile e assim manter a COP na região da América Latina e do Caribe".
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A conferência deste ano teve como objetivo determinar como os compromissos adotados em 2015 sob o Acordo de Paris serão alcançados. Na ocasião, foi estabelecido uma meta para evitar que a temperatura global suba mais de 2°C até o fim do século. O ideal, porém, é que a Terra não esquente mais de 1,5ºC, segundo cálculos de especialistas. (ANSA)