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O incidente aconteceu pouco depois das 14h (mesmo horário de Brasília), na hora do almoço, quando um extintor cheio de pólvora explodiu dentro de uma lixeira, em uma lanchonete localizada no centro comercial da estação Escuela Militar.
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O local foi isolado pela polícia. A imprensa local divulgou versões nas quais dois jovens foram vistos deixando uma bolsa no local onde ocorreria a explosão e, logo depois, irem embora em um veículo.
O porta-voz do governo chileno, Álvaro Elizalde, afirmou que se tratou de “um ato terrorista” e advertiu que as autoridades vão usar a lei antiterrorismo. De acordo com uma nota oficial do governo chileno, Elizalde considerou a explosão como um “feito atroz, que merece as sanções mais enérgicas da nossa legislação”.
O ministro do Interior e Segurança Pública, Rodrigo Peñalillo, condenou o ocorrido no metrô de Santiago e prometeu encontrar e punir os responsáveis. “Posso assegurar-lhes que o governo não vai descansar até que essas pessoas estejam atrás das grades. […] É um objetivo do Estado do Chile e que deve mobilizar todas as forças políticas”.
Peñalillo falou em invocar a lei antiterrorismo para levar os responsáveis à Justiça. A lei é utilizada para julgar pessoas que perpetuem o terror por meio de atos de violência, provocando medo na população.
Estiveram no local o promotor Christian Toledo e o subsecretário de Interior, Mahmud Aleuy. Toledo conduz a investigação de uma série de explosões ocorridas nos últimos dois meses em Santiago, e que geraram preocupação do governo, como admitiu Peñalillo, em 29 de agosto.