© Everton Amaro/FIESP
Entidades que fazem parte do Sistema S reagiram à perspectiva de corte citada pelo futuro ministro da Economia, Paulo Guedes.
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O Sesi (Serviço Social da Indústria) e o Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) calculam que uma redução de 30% nos recursos do sistema representaria um corte de 1,1 milhão de vagas em cursos profissionais oferecidos pelo Senai por ano, além do fechamento de 162 escolas de formação profissional da entidade.
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Entre outros impactos, as entidades calculam um corte de 498 mil vagas para alunos do ensino básico ou na educação de jovens e adultos do Sesi.
Edivaldo Del Grande, presidente do Sescoop/SP (Serviço de Aprendizagem do Cooperativismo), manifestou preocupação com o resultado das cooperativas.
Em nota, o Sest/Senat (Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte) afirmou que "a qualidade de vida" dos trabalhadores do transporte está "diretamente ligada" à entidade, que atua na qualificação de motoristas.
O MDB Nacional disse, por meio de sua conta no Twitter, que "é um desserviço e prejuízo ao futuro do país desmantelar o que vem dando certo".
As reações se opõem às ponderações do presidente do Sebrae Nacional, Guilherme Afif Domingos, que disse ser possível manter o Sistema S atuante mesmo com cortes.
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Afif, que será assessor especial de Guedes no governo Jair Bolsonaro, diz ser positivo para o mercado de trabalho diminuir os custos que incidem sobre a folha de pagamento.
Para lidar com reduções de receita, o Sebrae teria de elevar sua eficiência, segundo Afif, concentrando suas atividades em ações que promovam o acesso dos pequenos negócios a mercado e a crédito.
O Sistema S, criado nos anos 1940, pode ser modernizado, segundo Afif, que sugere a busca por uma atuação mais articulada entre as instituições. Com informações da Folhapress.