Funcionalismo municipal cresce 175% em 20 anos

No entanto, a remuneração é menor no período

© Alexandre Macieira|Riotur

Economia GASTOS 19/12/18 POR Folhapress

O número de servidores municipais registrou um crescimento de 175% em duas décadas. Entre 1995 e 2016, o total de funcionários nas cidades brasileiras saltou de 2,4 milhões para 6,5 milhões. A média salarial, entretanto, é mais baixa se comparada com a de servidores estaduais e federais.

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Os dados constam do "Atlas do Estado Brasileiro", do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), publicado nesta terça-feira (18).

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O volume de servidores públicos nas três esferas de Poder saltou no período analisado pelos técnicos Felix Lopez e Erivelton Guedes. O crescimento foi de de 60% -de 7,5 milhões para 12 milhões.

O funcionalismo agrega 11,5 milhões de pessoas e custa R$ 725 bilhões, 10,5% do PIB.

O estudo inclui servidores ativos do Executivo, do Legislativo e do Judiciário e exclui empresas públicas ou mistas.

O número de servidores federais, com vínculos civis e militares, passou de 950 mil, em 1995, para 1,2 milhão, em 2016 –alta de 25%. Nos estados, o total de funcionários evoluiu de 2,9 milhões para 3,7 milhões no período (28%).

Mais da metade dos servidores está nos municípios, mostra o estudo do Ipea.

O crescimento é atribuído à municipalização do serviço público, à Constituição de 1988 e ao aumento de municípios, que foi de 3.991, em 1980, a mais de 5.565, em 2008.

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Há uma concentração de servidores do Executivo municipal que recebem R$ 2.000 ou menos, salário equivalente a um sétimo do da faixa de concentração média do Judiciário federal, de R$ 14 mil, em 2016.Ao longo de dez anos, a remuneração média do Judiciário federal é de R$ 16 mil, o dobro da do Executivo federal, de R$ 8.000.

"É preciso olhar com cautela quando se fala em aumento do funcionalismo. A burocracia municipal é feita de professor, médico e enfermeiro, que representam 40%. Isso deve ser levado em conta nas políticas contracionistas", afirma Lopez.

Acompanhando o mercado nacional, a escolarização aumentou em todos os níveis da administração. As mulheres ocupam a maior parte dos cargos, mas ganham menos nos três níveis de governo. Com informações da Folhapress.

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