Nº 1 do PCC nega ter ordenado assassinato de promotor em SP

Marcola é apontado como suspeito de ter dado ordem de ataque por conta de bilhetes apreendidos com mulheres que visitaram o presídio

© Jorge Santos

Justiça Presidente 20/12/18 POR Folhapress

O presidiário Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, apontado pela polícia como o número 1 do PCC, negou a um grupo de promotores e delegados que tenha ordenado o assassinato de um promotor de Justiça e de outras autoridades no estado de São Paulo em represália à sua eventual transferência.

PUB

Marcola foi ouvido na última segunda-feira (17) na penitenciária de segurança máxima de Presidente Venceslau, no interior de São Paulo, pela força-tarefa criada para apurar a suposta ordem de assassinado contra o promotor Lincoln Gakiya, um dos principais promotores que investigam o crime organizado.

Tal ordem de ataque foi encontrada em bilhetes apreendidos no início do mês com duas mulheres que haviam deixado o presídio de Venceslau, após visitas aos maridos, sendo uma delas mulher do preso que divide cela com Marcola.

Por essa ligação, as autoridades atribuem ao próprio chefe do grupo a autoria da ordem contida da mensagem que, em resumo, determina a morte do promotor e de um diretor da SAP (Secretaria da Administração Penitenciária) na região de Venceslau, caso ele fosse transferido para um presídio federal.

+ Polícia prende 9 membros de facção com 20 carros de luxo e R$ 7,2 mi

Gakiya é o promotor responsável pelo pedido de transferência de 15 integrantes do PCC em razão de um suposto plano de fuga descoberto pela inteligência do governo paulista, que previa o uso de exército de mercenários e helicópteros de guerra, ação estimada em até R$ 100 milhões.

Após a apreensão dessas mensagens, a escolta do promotor foi reforçada, e a Promotoria criou a força-tarefa para investigar a origem dessas ordens. O promotor pediu a transferência de Marcola e outros presos ligados à facção para unidades federais, mas a Justiça ainda não decidiu sobre o caso.

De acordo com integrantes da força-tarefa ouvidos pela reportagem, Marcola disse desconhecer tal ordem e que não tem nada contra nenhuma autoridade paulista, incluindo o promotor. Ainda segundo a reportagem apurou, Marcola falou de forma tranquila e disse considerar estranho o nome de políticos nos alvos de ataques da facção. Participam da força-tarefa cinco promotores e cinco delegados. Com informações da Folhapress.

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

politica Polícia Federal Há 21 Horas

Bolsonaro pode ser preso por plano de golpe? Entenda

fama Harry e Meghan Markle Há 13 Horas

Harry e Meghan Markle deram início ao divórcio? O que se sabe até agora

fama MAIDÊ-MAHL Há 22 Horas

Polícia encerra inquérito sobre Maidê Mahl; atriz continua internada

justica Itaúna Há 22 Horas

Homem branco oferece R$ 10 para agredir homem negro com cintadas em MG

economia Carrefour Há 20 Horas

Se não serve ao francês, não vai servir aos brasileiros, diz Fávaro, sobre decisão do Carrefour

economia LEILÃO-RECEITA Há 19 Horas

Leilão da Receita tem iPhones 14 Pro Max por R$ 800 e lote com R$ 2 milhões em relógios

fama LUAN-SANTANA Há 22 Horas

Luan Santana e Jade Magalhães revelam nome da filha e planejam casamento

brasil São Paulo Há 22 Horas

Menina de 6 anos é atropelada e arrastada por carro em SP; condutor fugiu

politica Investigação Há 14 Horas

Bolsonaro liderou, e Braga Netto foi principal arquiteto do golpe, diz PF

mundo País de Gales Há 21 Horas

Jovem milionário mata o melhor amigo em ataque planejado no Reino Unido