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Os dados obtidos pelo diário revelam uma disparidade na disponibilidade do orçamento e na política de contratação da Universidade de São Paulo (USP). Ao longo do ano passado, 62% do capital disponível para pagamentos foi para funcionários e técnicos da instituição e 38% teve como destino o corpo docente.
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Uma diferença de valores superior à registrada em 2009 quando para os técnicos seguiu 55% do orçamento e para os professores 45%. Ao mesmo tempo, nesse período, foram contratados mais 2.400 técnicos administrativos e 396 professores. O aumento de salários em 75% desde 2009 até 2013, associado a uma nova carreira dos funcionários, também contribuiu para a diferença esmagadora quando, no caso dos professores, que também tiveram um aumento de rendimentos, o crescimento foi de somente 43%, ao longo do mesmo período, refere a Folha.
O aumento do número de funcionários e dos seus salários foi o principal motivo para a quebra nas contas da USP e causou um gasto 5% superior ao orçamento anual que recebe do governo. Contando com os custos normais de manutenção, instalação, obras e vale-alimentação dos servidores, a Universidade de São Paulo esse valor sobe para 35% a mais do que devia, ou poderia, gastar por ano.