Câmara de São Paulo aprova reforma da Previdência por 33 a 16

Os vereadores aceitaram a proposta do Executivo, que prevê aumento da alíquota de contribuição dos funcionários públicos de 11% para 14%

© André Bueno/CMSP

Economia Municípios 22/12/18 POR Estadao Conteudo

A Câmara Municipal de São Paulo aprovou na madrugada deste sábado, 22, em primeiro turno, a reforma da Previdência dos servidores municipais. Com 33 votos favoráveis e 16 contrários, os vereadores aceitaram a proposta do Executivo, que prevê aumento da alíquota de contribuição dos funcionários públicos de 11% para 14% e a criação de um sistema de previdência complementar para novos trabalhadores com remuneração superior a R$ 5,6 mil. Na prática, esses funcionários teriam um teto de aposentadoria similar ao que existe no sistema privado.

PUB

O texto avaliado pelo legislativo, porém, não é o mesmo que vinha sendo discutido desde o início do ano. De última hora, a gestão Bruno Covas (PSDB) enviou um substitutivo com duas alterações principais, o que fez com que a proposta precisasse passar novamente pelas comissões temáticas, o que ocorreu perto das 22 horas. O projeto foi discutido em plenário e, depois, votado.

+ Bolsonaro cogita perdoar dívida rural de R$ 17 bilhões

O projeto ainda terá de passar por segunda votação, prevista para acontecer no próximo dia 26.

Bate-boca

A audiência pública prévia à votação da reforma da Previdência dos servidores municipais, realizada na tarde desta sexta, na Câmara Municipal de São Paulo, foi marcada por bate-boca e empurrões entre vereadores.

Por volta das 15h30, logo após o início do evento, Samia Bonfim (PSOL) e Janaína Lima (Novo) trocaram ofensas na Mesa da Casa. Uma hora depois, durante a fala de Samia, Fernando Holiday (DEM) subiu ao púlpito para interromper a colega, dizendo que o tempo dela já havia acabado. Toninho Vespoli, também do PSOL, reagiu para defender a colega e os dois trocaram empurrões.

Manifestantes que protestavam do lado de fora da Câmara entraram no plenário e os guardas-civis metropolitanos, que faziam a segurança do local, tentaram retirá-las. Um homem chegou a ser carregado para fora da Casa. O vereador Eduardo Suplicy (PT) se abraçou a uma manifestante que também era retirada, impedindo sua saída. Com a confusão, a sessão chegou a ser suspensa.

Vereadores da oposição ao prefeito Bruno Covas (PSDB) chegaram a brigar com os membros da GCM. O vereador Antonio Donato (PT) trocou empurrões com um guarda-civil. Alguns guardas filmaram a confusão com celulares. O presidente da Casa, Milton Leite (DEM) também foi alvo de protestos, com vereadores gritando e apontando o dedo contra ele. Na galeria, manifestantes gritavam "Fora Milton Leite".

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

mundo Estados Unidos Há 16 Horas

Mangione se declara inocente das acusações de homicídio e terrorismo

justica Tragédia Há 15 Horas

Motorista de caminhão envolvido em acidente em MG se apresenta à polícia

fama Realeza britânica Há 15 Horas

Rei Chales III quebra tradição real com mensagem de Natal

fama Hollywood Há 15 Horas

Justin Baldoni é dispensado por agência após Blake Lively acusá-lo de assédio em filme

fama Relacionamento Há 11 Horas

Ginasta Julia Soares e ator Igor Jansen assumem namoro: 'Mais linda'

politica Justiça Há 16 Horas

Foragidos do 8/1 se frustram com Milei e ficam na mira da polícia na Argentina

fama Saúde Há 16 Horas

Preta Gil está acordada e conversando, mas segue na UTI, diz boletim médico

economia Bahia Há 15 Horas

Trabalhadores em condições análogas à escravidão são resgatados de fábrica da BYD

mundo Avião Há 14 Horas

Avião da Swiss faz pouso de emergência após fumaça tomar aeronave

esporte Futebol Há 8 Horas

Libertadores 2025 confirma todos os times e potes após definição na Colômbia