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Marina disse que sua principal preocupação é fazer com que o país tenha uma matriz energética que dê conta de fornecer energia suficiente para acompanhar a retomada do crescimento econômico. Ela lembrou que a previsão é que o país cresça 0,9% este ano e que alguns economistas dizem que o crescimento será 0,3%. “Se o Brasil estivesse crescendo como cresceu em governos anteriores, nós já estaríamos em uma grave crise energética”, disse.
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Para isso, a candidata disse que a solução é diversificar a matriz, de modo a não passar por crises como a atual em momentos de escassez de chuvas. “Nosso compromisso é ter uma matriz energética limpa, diversificada e segura, combinando várias fontes de geração de energia. Nós temos um grande potencial de hidroeletricidade, nós temos um grande potencial de energia solar, eólica, de biomassa. E nós vamos combinar essas fontes de geração de energia”, disse a candidata.
Questionada sobre a polêmica em torno de sua promessa de autonomia para o Banco Central (BC), Marina disse que a proposta para garantir que o BC não fique à mercê de “um projeto político de quem quer o poder pelo poder”. “A inflação voltou a crescer, o que prejudica o salário dos trabalhadores. Os juros estão altíssimos. Nunca aqueles que especulam com o capital financeiro ganharam tanto como no atual governo. Nós queremos a estabilidade econômica do país, credibilidade para que o país volte a crescer”, disse.
A candidata disse que seu programa de governo prevê atenção à agricultura familiar, aos médios produtores e ao agronegócio. Para isso, ela disse que irá aumentar os recursos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e fazer investimentos em assistência técnica, infraestrutura para escoamento da produção e armazenamento. “Hoje 30% da nossa produção agrícola é perdida em função da infraestrutura”, disse Marina.
Depois de Varginha, a candidata seguiu para Juiz de Fora (MG), onde fez ato público e comício. Ainda esta noite ela fará comício na cidade de Lagoa Santa (MG).