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A decisão de Zavascki precedeu despacho do juiz Sérgio Moro, da Justiça Federal, em Curitiba, que autorizou Costa a cumprir prisão domiciliar em troca das informações prestadas. Segundo o ministro, 40 investigações estão em curso para apurar a atuação dos acusados.
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“Dos documentos juntados com o pedido [de homologação] é possível constatar que, efetivamente, há elementos indicativos, a partir dos termos do depoimento, de possível envolvimento de várias autoridades detentoras de prerrogativa de foro perante tribunais superiores, inclusive de parlamentares federais, o que atrai a competência do Supremo Tribunal Federal," disse.
Com a homologação da delação premiada, os fatos delatados por Paulo Roberto Costa passarão a ser investigados pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal. O acordo tem validade até a sentença que será proferida pela Justiça Federal.