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Durante o debate do último domingo, organizado pela TV Record, a candidata do PSOL, Luciana Genro, relacionou a violência contra a população LGBT com o reconhecimento de famílias oriundas de uniões homoafetivas. "O Brasil é campeão de morte da comunidade LGBT. Por que que as pessoas que defendem tanto a família se recusam a reconhecer como família um casal do mesmo sexo?",
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Em resposta Levy afirmou: "Tenho 62 anos e, pelo que vi na vida, dois iguais não fazem filho. E digo mais: me desculpe, mas aparelho excretor não reproduz. É feio dizer isso mas não podemos jamais deixar esses que aí estão achacando a gente no dia a dia, querendo escorar essa minoria à maioria do povo brasileiro".
A reação foi instantânea e as suas declarações levaram Levy à Justiça.
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, instaurou procedimento preparatório eleitoral (PPE) ontem (1º) para apurar as declarações homofóbicas do candidato.
A medida foi tomada na noite de ontem e foi dada a Fidelix, desde esse momento, 24 horas para prestar esclarecimentos sobre o caso.
O procurador afirmou que "ser contra homossexuais, ou contra a união entre eles, é uma opinião protegida pelo direito à liberdade de expressão". Mas, ainda segundo a sua avaliação, "a fala de Fidelix é um "convite à intolerância e à discriminação, permitindo, em princípio, sua caracterização como discurso mobilizador de ódio".