© Reuters
“As perturbações à atividade económica no Leste provocaram uma baixa do Produto Interno Bruto (PIB) mais acentuada que o esperado”, disse Qimiao Fan, diretor do Banco Mundial para a Ucrânia, Bielorrússia e Moldova, na apresentação do seu mais recente relatório em Kiev.
PUB
“Não há uma saída fácil para a atual crise”, acrescentou, apelando ao governo ucraniano que prossiga com reformas estruturais.
Se essas reformas, que incluem legislação anticorrupção e redução da burocracia, forem concretizadas, o PIB pode crescer 3% em 2016 e 4% em 2017, segundo o banco.
A anterior previsão do Banco Mundial para a Ucrânia, divulgada em junho, estimava redução econômica de 5% em 2014.
A principal razão para a degradação da perspetiva é o declínio da atividade econômica em Donetsk e Lugansk, reduto dos separatistas pró-russos, e a anexação da Crimeia pela Rússia.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) admitiu em agosto que a Ucrânia pode vir a precisar de um novo empréstimo de US$ 19 bilhões (15 bilhões de euros).