© Reuters
À Agência Brasil, o coordenador executivo da campanha presidencial da Marina Silva e porta-voz da Rede, deputado Walter Feldman, disse que os partidos da coligação Unidos pelo Brasil (PSB, PHS, PRP, PPS, PPL,PSL, além da Rede que ainda não existe oficialmente) farão reuniões separadas para, depois, definir a postura no segundo turno. No primeiro turno, Marina obteve mais de 22 milhões de votos (21,32%).
PUB
Feldman não descartou que os partidos da coligação adotem posturas diferentes no segundo turno, mas frisou que o esforço será construir uma posição única. “É um pouco cedo ainda [para definições]. Cada partido terá uma decisão interna. Depois, haverá uma reunião de toda coligação para saber qual possibilidade de resposta unitária. Vamos fazer de tudo para que a coligação se mantenha unida”.
Segundo ele, qualquer definição será “programática” e levará em conta o programa de governo apresentado pela coligação, no primeiro turno. “É melhor não especular muito agora, ainda não nos reunimos. Mas qualquer discussão será programática, em cima das propostas. Dessa forma é que vamos trabalhar”, acrescentou Feldman.
O presidente nacional do PPS, Roberto Freire, também defende que a coligação se mantenha unida. Ele no, entanto, já manifestou a intenção de apoiar o tucano Aécio Neves no segundo turno. O PPS reúne sua executiva nacional amanhã (7) para discutir o assunto.