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A AGU também alegou que as comunidades já vinham sendo consultadas sobre o projeto. Com base nos argumentos dos advogados públicos, o TRF1 derrubou a decisão da 1ª Vara da Seção Judiciária de Mato Grosso e também suspendeu o pagamento de R$ 100 mil pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em caso de descumprimento da sentença de primeiro grau. O tribunal destacou que a suspensão do licenciamento, dos leilões ou das audiências públicas interfere no cronograma estabelecido para a usina e acarreta “grave lesão à ordem e economia públicas”.
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Hoje (7), o Ministério Público Federal entrou com ação civil pública contra o licenciamento da Hidrelétrica São Manoel, pedindo a suspensão das licenças concedidas até agora. O MPF acusa o Ibama e a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) de ignorar a existência de um mosaico de unidades de conservação que serão diretamente afetadas pela obra. É é a sexta ação judicial por irregularidades em São Manoel.
A Hidrelétrica São Manoel, leiloada em dezembro do ano passado, deve ser construída no Rio Teles Pires, em Mato Grosso, terá potência de 700 megawatts. O início da geração de energia está previsto para 2018.