© Albert Gea/Reuters
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O craque argentino Lionel Messi respondeu nesta quarta-feira (26) ao desafio feito pelo astro português Cristiano Ronaldo que, em dezembro, o instigara a transferir-se para o futebol italiano.
"Gostaria que ele viesse para a Itália, um dia. Que, como eu, aceitasse o desafio.", disse CR7 no início do mês. "Não preciso mudar. Estou no melhor time do mundo. Os meus desafios renovam-se a cada ano. Não preciso mudar de time ou de campeonato para ter novos objetivos. Estou na minha casa, no melhor clube do mundo e não tenho necessidade de mudar", declarou o argentino, em entrevista ao jornal espanhol "Marca".
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Messi ainda falou sobre o impacto da ausência de Ronaldo no elenco do Real Madrid. "Sempre disse que o Real era um grande clube, com grandes jogadores, mas que qualquer clube sentiria a falta de Cristiano Ronaldo. Ele marca muitos gols e faz muitas outras coisas em campo. Não me surpreende que sintam a falta dele, mas isso não muda que o Real Madrid seja uma das melhores equipes do mundo, com grandes jogadores", declarou.
"Estas temporadas que vivemos juntos na mesma liga, com cada um buscando vencer com a seu time, foi muito linda. Ele foi um grande jogador para o Campeonato Espanhol e esses duelos foram muito bonitos. Era uma rivalidade muito saudável em que os dois queríamos superar-nos dia após dia, para darmos o melhor aos nossos clubes. E penso que foi muito bom para os torcedores", concluiu.
Entre 2009 e 2018, período em que CR7 e Messi estiveram competindo na mesma liga, o português acumulou quatro Ligas dos Campeões da Europa, três Mundiais de Clubes da Fifa, duas Supercopas da UEFA, dois Campeonatos Espanhóis, duas Copas do Rei, duas Supercopas da Espanha, acumulando 450 gols em 438 jogos e conquistando o título de melhor jogador do mundo da Fifa cinco vezes.
O argentino conquistou três Ligas dos Campeões da Europa, três Mundiais de Clubes da Fifa, três Supercopas da Uefa, sete Campeonatos Espanhóis e seis Copas do Rei, além de cinco troféus de melhor jogador do mundo da Fifa. Foram 547 jogos e 493 gols no período. (ANSA)