© REUTERS/Antonio Parrinello
O Conselho de Ministros da Itália declarou nesta sexta-feira (28) estado de emergência, por 12 meses, em nove municípios devido ao terremoto que atingiu a região da Sicília, no sul do país, provocado pela erupção do vulcão Etna. Segundo comunicado das autoridades, as cidades afetadas são: Aci Bonaccorsi, Aci Catena, Aci Sant'Antonio, Acireale Milo, Santa Venerina, Trecastagni, Viagrande e Zafferana Etnea.
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Durante o conselho ainda ficou definido que o governo destinará 10 milhões de euros do Fundo para ajuda e assistência dos cidadãos afetados pelo fenômeno. "O governo deu resposta imediata a Catânia: o estado de emergência foi resolvido no Conselho de Ministros e 10 milhões [de euros] foram alocados para as primeiras atividades de socorro. Estamos próximos, de maneira concreta, às comunidades afetadas pelo terremoto", escreveu o primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, no Twitter. A medida foi tomada horas depois que a erupção no vulcão Etna deu novos sinais de arrefecimento. O episódio ocorre dois dias depois de um terremoto de magnitude 4.8 na escala Richter ter provocado destruição e deixado centenas de desalojados na região.
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Segundo dados do Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia (INGV), a zona do monte Etna registrou seis tremores na madrugada desta sexta, sendo que o mais forte deles, às 3h41, em Zafferana Etnea, teve magnitude 2.0.
Os valores dos tremores nos canais internos do vulcão, que sinalizam a energia emanada pela ascensão do magma, continuam caindo e já se aproximam de índices normais. As crateras do cume do Etna seguem expelindo colunas de gás e cinzas, mas sem afetar as operações do aeroporto de Catânia.
A montanha é o maior vulcão ativo da Europa, com cerca de 3,3 mil metros de altitude. A região dos terremotos foi visitada na última quinta (27) pelos vice-primeiros-ministros Luigi Di Maio (M5S) e Matteo Salvini (Liga), que pediram para os desalojados se protegerem nos hotéis oferecidos pelo poder público, já que muitos não queriam se afastar de suas casas por medo de saques. (ANSA)