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Depois de passar por vários exames para confirmar a presença do vírus no seu corpo, que deram negativo, Soleymane Bah, de 47 anos, foi finalmente liberado pelos médicos para sair do hospital. Ele recebeu alta ainda nessa segunda-feira (13) mas os médicos só o permitiram sair hoje.
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O primeiro exame revelou, durante o final de semana, que Soleymane não estava infetado e ele foi retirado da área de isolamento tendo sido levado, posteriormente, para outra zona do Instituto Nacional de Infectologia (INI) do Rio de Janeiro, para fazer mais testes.
Ainda sem confirmação de quando ele sairá do hospital, a direção do Instituto informou que o paciente da Guiné pediu privacidade e recusou falar com a imprensa. De acordo com a Folha de São Paulo, ele terá sido informado dos casos de racismo contra africanos que surgiram depois do seu internamento e prefere manter a sua identidade e paradeiro secretos.
O Ministério da Saúde e a Fiocruz estão discutindo o método de transporte do paciente de volta para Cascavel, onde ele deu entrada com febre alta e onde surgiu a primeira suspeita de ebola. Ele poderá usar o mesmo transporte que usou para ir para Rio de Janeiro, através de um avião da Força Aérea Brasileira ou através de um voo comercial.
“Com a confirmação de que não é ebola ou outra doença infecciosa, não há mais necessidade de ele estar internado. Do ponto de vista clínico, ele pode sair hoje. Ontem mesmo, após o segundo resultado negativo, já entramos na área em que ele estava sem as roupas de proteção. Ele nos olhou aliviado e repetiu que sabia que não estava co a doença”, contou José Cerbino Neto, vice-presidente do INI.