Justiça mantém condenação de homem que matou ex na frente do filho

O crime foi cometido quando o homem e a ex-namorada se desentenderam sobre os dias de visita ao filho

© iStock

Justiça TJ 29/12/18 POR Estadao Conteudo

A 3ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo manteve, por unanimidade, a condenação de um homem que matou a ex-namorada na presença do filho de cinco anos. O caso ocorreu em Campinas no ano passado. O réu teve a pena fixada em 15 anos de reclusão em regime inicial fechado. As informações foram divulgadas pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.

PUB

O crime foi cometido quando o homem e a ex-namorada se desentenderam sobre os dias de visita ao filho. Na véspera do Dia dos Pais, o réu tentou levar o menino, mas não foi permitido pela família da vítima, que não estava em casa. Passado algum tempo, o homem voltou armado ao local e foi recebido pela criança. Quando a mãe saiu da casa, o homem disparou várias vezes e fugiu do local.

+ Mulher de João de Deus está abalada e defende inocência do médium

A defesa do réu alegava ausência de provas para amparar a tese de homicídio com dificuldade de defesa da vítima. Os advogados também pediam anulação do julgamento sob argumento que a decisão dos jurados teria sido contrária à prova apresentada nos autos.

O relator do processo, desembargador Jaime Ferreira Menino, rejeitou o argumento e disse que a prova colhida no processo é suficiente e segura, fazendo com que os jurados optassem pela tese do Ministério Público.

"O acusado utilizou-se de recurso que dificultou a defesa da vítima, tanto assim, que se ela pudesse imaginar que seria alvejada por disparos de arma de fogo, certamente sequer sairia do imóvel. Além disso, discussão anterior entre o réu e a vítima, por questões envolvendo o filho, jamais leva a mulher a prever que será alvejada por diversos disparos de arma de fogo", afirmou Ferreira Menino.

+ Polícia Civil descarta suspeito de colocar bomba em igreja no DF

O magistrado disse que 'não é correto se afirmar que a decisão condenatória é manifestamente contrária às provas, pois, havendo, de um lado, os laudos e a palavra de testemunhas, e de outro, a palavra do apelante, em clara divergência, ao júri era possível optar entre uma dessas versões probatórias'.

O entendimento foi aceito pelos desembargadores Toloza Neto e Ruy Alberto Leme Cavalheiro, que votaram unanimemente pela condenação. Com informações do Estadão Conteúdo.

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

fama Luto Há 14 Horas

Morre o cantor Agnaldo Rayol, aos 86 anos

esporte Peru Há 17 Horas

Tragédia no Peru: relâmpago mata jogador e fere quatro durante jogo

mundo Loteria Há 17 Horas

Homem fica milionário depois de se esquecer do almoço em casa: "Surpreso"

fama Televisão Há 16 Horas

'Pensava que ia me aposentar lá', diz Cléber Machado sobre demissão da Globo

politica Tensão Há 18 Horas

Marçal manda Bolsonaro 'cuidar da vida' e diz que o 'pau vai quebrar' se críticas continuarem

lifestyle Alívio Há 17 Horas

Três chás que evitam gases e melhoram a digestão

tech WhatsApp Há 17 Horas

WhatsApp recebe novidade que vai mudar forma como usa o aplicativo

fama Saúde Há 17 Horas

James van der Beek, de 'Dawson's Creek', afirma estar com câncer colorretal

fama Luto Há 18 Horas

Morre o lendário produtor musical Quincy Jones, aos 91 anos

mundo Catástrofe Há 16 Horas

Sobe para 10 o número de mortos após erupção de vulcão na Indonésia