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“Estamos assistindo a um fenômeno de terrorismo de dimensões antes inimagináveis. Parece que se perdeu a consciência do valor da vida humana, que as pessoas não têm valor e que podem ser sacrificadas por outros interesses. E, tudo isto, lamentavelmente, diante da indiferença de muitos”, criticou.
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O papa abriu, com esta declaração, o consistório de cardeais - reunião para dar assistência ao papa nas suas decisões - em que abordará a situação no Oriente Médio e o papel que a Igreja Católica pode desempenhar para promover a paz.
Diante da situação, “muito preocupante”, o papa pediu uma “resposta adequada” da comunidade internacional. “Estou seguro que, com a ajuda do Senhor, do encontro de hoje, emanarão reflexões e sugestões válidas para ajudar os nossos irmãos que sofrem e para acudir o drama da redução da presença cristã na terra onde nasceu e se difundiu o cristianismo”, destacou.
O papa recordou que a Igreja está unida no “desejo de paz e de estabilidade no Oriente Médio” e na “vontade de favorecer a resolução de conflitos mediante o diálogo, a reconciliação e o compromisso político”.
O pontífice já mostrou sua preocupação com a situação na Região Oriental do Mediterrâneo, onde os jihadistas do EI avançam com o objetivo de estabelecer um califado entre a Síria e o Iraque, sob as ordens de Abu Bakr Al Baghdadi.
Para conhecer a situação dos refugiados, Francisco enviou à região o prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos, Fernando Filoni.